terça-feira, 1 de junho de 2010
Histórico do grupo
Oriundo do grupo Independente de Teatro Amador - “GRITA”, nasce em 1985, no cenário artístico cearense, o Grupo Formosura de Teatro. Em sua bagagem a herança trazida do GRITA, com as montagens de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, O Evangelho Segundo Zebedeu de César Vieira, Fala Favela de Adriano Spínola,O Pão, O Caldeirão, O Filho do Herói, os três trabalhos de autoria de Oswald Barroso. Sob a direção artística de José Carlos Matos (falecido em 1982) O GRITA propôs-se à importante tarefa de vincular o teatro à arte da periferia e aos movimentos sociais urbanos. É dentro desta articulação do universo da cultura da periferia urbana de Fortaleza e do teatro que se calçava fortemente na sua dimensão de práxis política e investigação estética, que surgirá o Grupo Formosura. Ele unirá de início, Chico Alves (já falecido) e Graça Freitas que atuavam no GRITA como atores. O Formosura passa ter sua história semelhante à dos tradicionais mamulengueiros nordestinos: constitui uma família de artistas, que se juntam a parceiros na sua arte, no difícil movimento que é realiza-la em grupo. Somando-se ao trabalho a dramaturga Ângela Linhares, o pesquisador Antonio Rodrigues, o bonequeiro Jonny Sandro, além de Marina Alves e Maria Vitória atrizes/bonequeiras (filhas de Graça e Chico Alves). Em meio a uma história de décadas, pensando e pesquisando o que seria a cena popular e sempre atuando nela, o Formosura caracterizou-se por um tipo de teatro, que ainda que guardasse a irreverência, espontaneidade e humor, comuns à tradição de brincantes populares, teve sempre uma ação de fuga a soluções fáceis em arte.
O trabalho iniciou a partir da criação de espetáculos com bonecos, contudo o legado artístico trazido da vivencia no GRITA levou o Formosura a ampliar seu campo de atuação. Hoje o exercício do grupo consiste na experimentação da linguagem do boneco e do ator. Experimentação através da pesquisa e montagem de espetáculos e também do ensino desta arte para jovens da periferia de Fortaleza, bem como a realização de oficinas e cursos para os diversos segmentos sociais da cidade. É na busca de aprender e ensinar que o Grupo Formosura tem calcado seu trabalho ao longo de 24 anos de existência.
1991-Ìndios no Siará-Troféu Destaques do ano no Ceará.
1992-O Sonho de Fubica – melhor espetáculo ( júri oficial e popular), melhor direção, melhor pesquisa e melhor ator no FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO E DANÇA DA PARAÍBA e melhor espetáculo, melhor direção no FESTIVAL ESTADUAL DE TEATRO NO CEARÁ. Direção Graça Freitas
1997-PRÊMIO ESTÍMULO Á PROUÇÃO, pelo conjunto do trabalho realizado em sua trajetória concedido pele FUNARTE.
l993 - O grupo Formosura de Teatro, numa parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará, montou o espetáculo teatral “Fiapo”. Desde sua estréia o espetáculo tem percorrido diversos espaços indo desde apresentações em escolas até a participação em seminários e encontros de educação e cultura.
1998 – A Turma da Geral Sou Eu, um trabalho em parceria com COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL PELA NÃO VIOLÊNCIA. Texto de Ângela Linhares. Direção Graça Freitas.
1999- Montagem do espetáculo DRAO –Eu Faço Eu Luto com os alunos do projeto PROFICIONALIOZANDO PELA ARTE, em parceria com o programa COMUNIDADE SOLIDÁRIA.
1999-Realizou o PROJETO PROFISSIONALIZANDO PELA ARTE, em parceria com o PROGAMA COMUNIDADE SOLIDÁRIA.
2000- Realizou o PROJETO CHICO BONEQUEIRO, em parceria com o PROGAMA COMUNIDADE SOLIDÁRIA.
2000 – Montagem do espetáculo Boi Estrela – Espetáculo de atores e bonecos, baseado na pesquisa sobre o boi do Ceará. Texto e direção: Graça Freitas. Montagem do espetáculo A Outra Banda da Estrela, com os alunos do PROJETO CORDÃO DE MAMULENGO, em parceria com o COMUNIDADE SOLIDÁRIA .
2003. Realizou o PROJETO CORDÃO DE MAMULENGO, em parceria com o PROGRAMA COMUNIDADE SOLIDÁRIA.
2003 – Solo de Clarice – Espetáculo composto por uma atriz e uma boneca - compilação de trechos de textos da escritora Clarice Lispector. Direção Graça Freitas.
2004 – Cenas de Rua – Espetáculo de variedades; montagem de atores e bonecos. Direção Graça Freitas. 2005 – Pavão Mysteriozo – Peça teatral baseada no cordel “Pavão Mysteriozo” de José Camelo de Melo Rezende, adaptação de Angela Linhares. A montagem foi graciado com o Prêmio, “Incentivo as Artes Cênicas” da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará. Direção Graça Freitas
2005/06 - Com o patrocínio do BNB e o apoio do INCRA-CE, desenvolvemos de julho/05 a fevereiro de 2006 oficinas de confecção e manipulação de mamulengo em seis áreas de assentamentos rurais da reforma agrária.
2006 - Montagem do espetáculo “As Aventuras de D. Quixote”, baseado na obra de Miguel de Cervantes/ cordel de Klevisson Viana, adaptação Ângela Linhares.A montagem foi agraciado com o Prêmio FUNARTE de Teatro. Direção Graça Freitas
2007/08 – PROJETO CORDÃO DE MAMULENGO - Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz/2007 – o projeto constou da realização de um curso de teatro de bonecos, com 315 horas/aulas, para 25 jovens e a criação de uma carroça palco. O projeto foi realizado no bairro José Walter no período de novembro de
2007 a junho de 2008.
2008-2009 – PROJETO CASA DE BONECOS – Prêmio Edital das Artes – da secretaria de Cultura da Cidade de Fortaleza
2008/2009 – Participação no PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE TERRITORIOS RURAIS – NUMA PARCERIA COM MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL – esta ação desenvolve um processo de formação continuada nas áreas de cultura e educação em assentamentos rurais, na perspectiva de apoiar e fortalecer a constituição dos Comitês de Cultura e Desenvolvimento nos territórios e oportunizar vivências acerca da arte, cultura e comunicação no processo de organização social.
2009 – PROJETO PALCO ITINERANTE – Prêmio concedido pelo Edital de “Incentivo as Artes Cênicas” da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará.
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