quinta-feira, 9 de junho de 2011

"HERÓIS DO PAPELÃO"

Grupo Formosura de Teatro – 25 anos
apresenta:
"Heróis do Papelão"
Dia: 10 (sexta) de Junho às 15h e 18:30h
Local: Centro Cultural do BNB (Rua Floriano Peixoto, 941 – Centro)
Contato: (85) 8772.3276 / 8133.0616
O espetáculo “Heróis do Papelão” é uma reflexão poética acerca do universo dos recicladores autônomos de lixo. Dividido em quadros independentes entre si, cerzidos por canções e cenas aparentemente desprovidas de caráter dramático, o espetáculo expõe situações inspiradas em relatos e depoimentos colhidos ao longo de dois anos.
O personagem do “catador”, aqui, confunde-se com a figura do artista e sua relação com a arte, que por sua vez confunde-se com a própria noção de indivíduo político (e poético). Híbrido, o espetáculo não anseia por uma “documentação” objetiva ou uma teoria iluminadora, mas investiga, sim, o que a figura do catador possui de arquetípico. Daí o jogo entre ator, boneco, artista. Onde finda o artista, onde inicia a máscara, onde se executa o teatro? E a música, a cenografia, o texto, o público? Chocam-se ou contemporizam-se continuamente? Talvez como a metrópole, seus deuses e semideuses mortos e reinventados a cada segundo? Entre tantas dimensões de uma mesma face, há realmente uma nítida cisão, como a janela opaca de um automóvel ou um palco de teatro?
FICHA TÉCNICA
DIREÇÃO E ADAPTAÇÃO:
Graça Freitas
TEXTO:
Ângela Linhares
Maria Vitória
COMPOSIÇÃO DAS MÚSICAS:
Letra: Maria Vitória
Música: Caio Dias e Roni Santos
ATORES:
Gilvan Souza
Ronaldo Queiroz
Leonardo Costa
Maria Vitória
Maria Marina
MÚSICOS:
Caio Dias
Rami Freitas
Roni Santos
CONFECÇÃO DE BONECOS:
Graça Freitas
Maria Vitória
Ronaldo Queiroz
CENÁRIO E ADEREÇOS:
Graça Freitas
Kazane
Stênio Freitas
PRODUÇÃO:
Elisa Alencar

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O espetáculo "Heróis do Papelão", será apresentado nas comemorações do aniversário de 130 anos do Theatro São João em Sobral.

Próximo domingo, dia 26, o Theatro São João completa 130 anos, é o segundo mais antigo teatro cearense.




Dia 26, o Grupo Formosura de Teatro realiza duas sessões: 17 hs, o espetáculo infantil BOI ESTRELA.




E o espetáculo "Heróis de Papelão" as 20hs ,que presta uma homenagem aos heróicos catadores de lixo. Direção:Graça Freitas


Mais informações:

http://theatrosaojoaodesobral.blogspot.com/

http://sobralemrevista.blogspot.com/2010/09/theatro-sao-joao-130-anos.html

Registros da temporada em Julho no Teatro Sesc Emiliano Queiroz e no Theatro José de Alencar


Das ruas para o palco


O espetáculo "Heróis do Papelão", inspirado na exposição do artista plástico cearense Descartes Gadelha, de mesmo nome, foi contemplado com o prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz de 2009

Mais de 10 mil catadores trabalham nas ruas de Fortaleza. Sobre esse universo, o grupo Formosura de Teatro apresenta hoje, no Sesc Emiliano Queiroz, o espetáculo "Heróis do Papelão"
o esforço de homens e mulheres de Fortaleza que trabalham nas ruas carregando lixo, levando-o aos "deposeiros", até chegar às usinas, onde é vendido, é o tema do espetáculo .

Peças-chave para o reaproveitamento de tudo o que iria se acumular por muitos anos até se decompor, os catadores de lixo, no entanto, costumam ser observados de cima, pelo olhar de quem os vê muitos degraus abaixo. Esforço diário entre ruas e avenidas, carregando consigo o risco pesado de um carrinho de ferro, repleto de materiais. Rotina de comer uma vez por dia, andar cerca de 10 km e carregar quase uma tonelada pelas ruas.

A partir da observação, o grupo Formosura de Teatro começou, há cerca de dois anos, uma pesquisa a distância desse universo tão corriqueiramente próximo da vida das grandes cidades. Depois, os atores passaram a abordar os próprios catadores, nas ruas e associações.

Com os depoimentos, surgiu o "Heróis do Papelão", espetáculo de nome inspirado na exposição do artista Descartes Gadelha. "Ele foi a grande referência, porque tinha ido morar no Jangurussu, tinha se envolvido afetivamente com aquele universo. Falava do catador sem se aproveitar dele, sem fazer uma espetacularização da miséria", explica Maria Vitória, responsável pelo texto da peça, ao lado de Ângela Linhares. Além de ter escrito a letra das músicas e confeccionado os bonecos que surgem em cena, ela ainda atua.

A apresentação, que dura cerca de uma hora, descreve todo o percurso dos catadores, desde o momento em que recolhem os materiais, passando pelos "deposeiros" , como são chamados os atravessadores desse comércio, até chegar à usina onde o lixo é vendido. "Apesar de termos ouvido depoimentos, não é um documentário.É uma ficção inspirada nessas histórias de vida", ressalta Graça Freitas, diretora da peça.

Entre os personagens, as figuras representadas ganham correspondência na vida real. O caso do pai, obrigado a levar a filha para as ruas, por não ter com quem deixá-la; ou o da velha que, apesar da idade, tem de se submeter a esse tipo de trabalho que lhe exige tanto esforço. Entra em cena ainda a hierarquia por trás da profissão, com os catadores de saco, que almejam conseguir um carrinho.

Junto aos atores humanos, também aparecem os bonecos, peças importantes da trajetória do Formosura. Durante a encenação, um mesmo personagem pode ser representado em determinado momento pelo boneco e, em outro, pelo ator. "É a questão do duplo. Além disso, o corpo dos bonecos tem extensão de carrinho ou de saco", explica Maria Vitória.

Compuseram as músicas Caio Dias e Roni Santos, que também executam as canções ao vivo, ao lado de Rami Freitas. Atuam Diego Landin, Ronaldo Queiroz, Leonardo Costa, Maria Vitória e Maria Marina. Na confecção de bonecos, Graça Freitas, Maria Vitória e Ronaldo Queiroz. Nos cenários e adereços, Graça Freitas, Kazane e Stênio Freitas. A criação gráfica é de Diego Landin, a preparação vocal é de Clara Luz e a produção é de Elisa Alencar.


SÍRIA MAPURUNGA - REPÓRTER

Caderno 3 – Diário do Nordeste










sábado, 19 de junho de 2010

Novo espetáculo do Grupo Formosura de Teatro, Heróis do Papelão.





O espetáculo “Heróis do Papelão” nasce da necessidade de tornar visível um agrupamento humano que transita diariamente pelos grandes centros urbanos, mas que é profundamente ignorado pelas classes mais abastadas: os catadores de material reciclável. A peça teatral vai aos poucos debulhando o viver de crianças, jovens, adultos e velhos em sua lida com as sobras produzidas por uma sociedade de consumo excludente e individualista. Em meio aos restos, sobras e detritos os catadores reinventam a vida. Estes homens e mulheres, em nossa compreensão, têm mais que uma fome física, aquela que dói e rói o estômago.Afome que desejamos expor é também a fome da alma, aquela que trazemos resguardada no mais intimo do nosso ser, aquela fome e desejo de buscar um sentido para nossa existência. A fome que nos empurra em luta pela felicidade. O que esta peça quer dizer é que ao empurrar um carrinho de geladeira, ou levar nas costas um saco à cata das sobras os catadores arrematam um périplo, onde se constrói a vida e o amor, este sentimento imprescindível das relações humanas.Nosso foco não é a violência (isto pode ser visto diariamente nas manchetes dos jornais), e sim a esperança, a coragem e a fé com que estas pessoas, ainda que colocadas no ultimo degrau da longa cadeia produtiva do reaproveitamento de materiais, conseguem se tornar sujeitos e não desistem da vida. “Heróis do Papelão” traz situações concretas construídas a partir dos relatos e depoimentos de catadores entrevistados por nós. Um espetáculo teatral com caráter artísticodocumental. Artístico, por não abrimos mão de comentar o mundo através do teatro, de utilizar esta linguagem em todo seu potencial de comunicação e possibilidade criativa. Documental, pois a peça estabelece um elo entre a realidade e a ficção. A poesia e o cotidiano são cúmplices da encenação, entrelaçando-se para construir uma outra realidade, a realidade teatral, com seus códigos e especificidades. “Heróis do Papelão” é composto por atores, bonecos, máscaras e música ao vivo. Ressaltando que esta música não é apenas ilustrativa, mas faz parte da dramaturgia do espetáculo.

Objetivo geral:
Montar um espetáculo de teatro a partir dos catadores de lixo da cidade de Fortaleza, mostrando como uma obra de arte pode ter ressonância nos problemas domundo contemporâneo.

Objetivos específicos:
Elaborar um texto dramatúrgico a partir de depoimentos colhidos em entrevistas realizadas com catadores de lixo da cidade de Fortaleza. Montar e apresentar um espetáculo de Teatro com atores, bonecos máscaras e música ao vivo.

Estréia:
Dia 26 de junho às 19h no *Theatro José de Alencar - Entrada Franca


Horário da temporada:
Dias 2, 3 ,4, 6, 10 e 11 de julho às 20h no *Teatro Sesc Emiliano Queiroz

e dias 15 e 16 de julho às 19h no *Theatro José de Alencar

Ingressos: R$ 7,00 / R$ 14,00 *Ingressos antecipados na Livraria Lua Nova


Contato: (85) 8772.3276 / 8133.0616

*Livraria Lua Nova
Avenida 13 de Maio,m 2861, Benfica, Fortaleza-

*Theatro José de Alencar
Rua Liberato Barroso, 525, Centro, Fortaleza-Ce

*SESC Emiliano Queiroz
Avenida Duque de Caxias, 1701, Centro, Fortaleza-Ce

(perfil no orkut) http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=8883597840122756855



quinta-feira, 17 de junho de 2010

Núcleo do Formosura:



DIREÇÃO GERAL: Graça Freitas.

DRAMATURGA: Ângela Linhares.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS: Graça Freitas, Ângela Linhares e Antonio Rodriges.

ATORES: Maria Vitória, Maria Marina e Leonardo Costa. CONCEPÇÃO E EXECUÇÃO MUSICAL: Caio Dias e Rami Freitas. CRIAÇÃO E CONFECÇÃO DOS BONECOS: Maria Vitória e Graça Freitas.

TÉCNICO SOM E LUZ: Eliardo Costa.

PARCEIROS DO CAMINHO

Cia Vidança, Um Canto em Cada Canto, Cavaleiros da Dama Pobreza, Theatro José de Alencar, Erotilde Honório, Stênio Freitas, Carlos César, Alysson Araújo, Klévisson Viana, Cleydson Catarina, Jorge Luís Vianna, José Alves Neto

Repertório atual

Fiapo


Numa parceria com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará, o Formosura montou o espetáculo teatral “Fiapo”. Desde sua estréia o espetáculo tem percorrido (até os dias de hoje) diversos espaços indo desde apresentações em escolas até a participação em seminários e encontros de educação e cultura. A estória da Fiapo é um grito que é o de milhões de infâncias que necessitam que, também através da Escola, se-lhes possibilite uma vida diferente da que conhecem hoje. Seria também a estória dos sonhos e limites em que se debatem os educadores que lidam no cotidiano de sala de aula com os possíveis da educação. Através desta fresta, que é o cotidiano de uma Escola Pública, se vê como se explicita no dia-a-dia escolar a correlação de forças que mostram a luta pelo acesso à educação.

Boi Estrela


Baseado numa pesquisa realizada pelo grupo, sobre o boi no Ceará. Mateus, capataz de confiança do poderoso Capitão Melancia, recebe a ordem de tomar conta do Boi Estrela na ausência do patrão. Quitéria, mulher do Capitão, faz uma aposta com o marido tentando convence –lo que Mateus é mentiroso : Quem ganhar a aposta será o único proprietário das terras!Aproveitando-se da ingenuidade de Catirina, mulher de Mateus, Quitéria a induz a comer a língua do pobre boizinho Mateus sacia o desejo da esposa, grávida do décimo terceiro filho, e assina o seu decreto de morte pois quando o Capitão Melancia souber o que aconteceu só Deus poderá aplacar sua fúria.E agora? Mateus diz a verdade ou conta uma mentirinha pra se livrar dessa enrascada?






Cenas de Rua



Cenas de Rua é uma montagem com atores e bonecos. A peça não conta uma história, é sim um show de variedades onde o narrador inspirado nos antigos andarilhos e na Comédia dell’ Arte assegura a unidade estética do espetáculo e empresta à montagem uma dinâmica própria. Espetáculo para adultos e crianças.


Pavão Mysteriozo

O pavão misterioso

Obra feita por artista

Mostra que a arte tem parte

Com os sonhos da alegria

E ainda é o pão com farinha

Que se faz carne dos dias”.

Pavão Misterioso” é a um só tempo projeto de montagem e oficina de aprendizagem de 20 jovens filhos das classes populares, prioritariamente filhos e filhas de presidiários.Uma montagem teatral inspirada nas fontes primordiais da cultura tradicional popular espetáculo que diverte adultos e crianças. Rico em imagens, canções, danças e repleto da alegria que estimula o gosto pela vida e prazer de buscar o sonho e fazê-lo concreto. Uma estória de amor, desejo que supera obstáculos e se impõem de forma lírica desafiando a força ultrapassada do autoritarismo. Uma peça que valoriza o poder da imaginação e da arte como elementos essenciais à existência e felicidade humana.





Solo de Clarice



A peça “Solo de Clarice” é um monólogo criado a partir da compilação de trechos da obra de Clarice Lispector. Não temos a pretensão de contar uma história, estabelecer uma cronologia, ou mesmo explicar cenicamente a imensa riqueza do universo de Clarice. O que está em cena não é a representação da personagem Clarice Lispector, é a interpretação da forma como esta mulher se utilizando da palavra consegue fazer falar vozes que parecem amordaçadas em cada um de nós. Como diz Clarice: “é a palavra pescando o que não é palavra”.



As aventuras de Dom Quixote”


O cavaleiro da triste figura, que se nomeou Dom Quixote, tomou dos contos de cavalaria o alento para sua alma dar um sentido heróico à vida. Os romances medievais povoaram-lhe a fantasia: batalhas, tormentas, pelejas e, também, feridas, requebros, amores alçavam sua imaginação ao divino, a quem rendia graças, inebriado. As exterioridades dos fatos da cavalaria nada mais fazem que afugentar a armadura dos símbolos, desvelando de episódio em episódio o sentido da metáfora de Quixote: a intrepidez do heroísmo despido de qualquer êxito. Poderíamos avaliar a trajetória de um herói que renuncia a todo ideal de eficiência do seu grupo e joga-se desenvolta e completamente na aventura de ser fiel a si mesmo e à divindade de um Deus que ele percebia magnânimo, sim, capaz de nos estender a vida como campo de entrega a ideais? Os obstáculos da vida, criados por nossa utopia, seriam irreais? Para Quixote, parecia que o que era impossível, só a Deus cabia saber; a nós restava tentar uma entrega a si mesmo, de um modo absoluto e firme na direção escolhida. A aventura heróica de seguir tentando ser quem se é seria o colo que faria germinar o que somos verdadeiramente. Não? Afinal, qual a desventura de Dom Quixote? A de seguir fiel a si mesmo, apagando outros desejos no extremo desejo de comprometer-se com a realização de sua singular humanidade?





CONCEPÇÃO CÊNICA

A montagem do espetáculo “As Aventuras de Dom Quixote” é para o Grupo Formosura o aprofundamento de um processo de investigação do que hoje chamamos “estética popular”. Partimos do cordel por considerar a importância histórica desta literatura para cultura brasileira e as possibilidades dramaturgicas e cênicas advindas desta fonte. O cordel “As Aventuras de D.Quixote”de autoria de Klevisson Viana consegue traduzir a problemática quixotesca, os símbolos nela embutidos sem perder a força humana, a intensidade e a ironia presentes na obra de Cervantes. Do ponto de vista da estrutura dramática este cordel mantém a ação original por meio de uma seqüência de situações entrelaçadas umas às outras orientadas no sentido de manterem começo, meio e fim. Ao modo dos cantadores de feira a narrativa poética conduz as peripécias do protagonista em sua multiplicidade de ação, tempo e espaço. Ao romper com a verossimilhança, também recusada pelo texto original, a narrativa de Klévisson consolida a dimensão da fantasia e imaginação, condição imprescindível para a encenação da metáfora proposta por Cervantes. D. Quixote é um personagem sem fronteiras, louco, sensível, verdadeiro, humano, uma alegoria que representa a síntese das contradições humanas. Esta montagem reitera no palco a metáfora literária criada por Cervantes. A adaptação realizada pela dramaturga Ângela Linhares enfatiza o jogo ator personagem e acrescenta ao cordel uma profunda reflexão sobre o que é o sonho e o que é o real “em alguma medida, portanto, inquirir os possíveis da ficção é perguntar pelo que pode o humano; é perguntar também pelo que cala o amor.” Se a fantasia é a matéria prima da teatralidade, no entanto, temos clareza da relação direta que ela estabelece com o real. Codificar cenicamente a dialética fantasia/realidade de modo a torná-la tangível aos olhos do espectador é o desafio que nos propomos. As referências estéticas que nos inspiram passam também pelo saber expresso nos reisados de congo, careta, pastoris e maracatu, modos de representar alimentados pela tradição popular e que trazem consigo aspectos penetrantes e sólidos das culturas que expressam uma prática e uma poética singular.


FICHA TÉCNICA


TEXTO:

MIGUEL DE CERVANTES (TEXTO ORIGINAL)

KLÉVISSON VIANA (CORDEL)

ÂNGELA LINHARES (ADAPTAÇÃO PARA TEATRO)

DIREÇÃO:

GRAÇA FREITAS

ELENCO:

MARIA MARINA MARIA VITÓRIA LEONARDO COSTA

MÚSICOS:

RAMI FREITAS

CAIO DIAS

ALYSSON ARAÚJO

FIGURINO:

LENA LAURIANO E CLEIDSSON CATARINA

BONECOS E ADEREÇOS:

MARIA VITÓRIA, GRAÇA FREITAS, PAULO CÉSAR SANTOS

CENÁRIO:

MAURICIO CATARINA CLIMAURO CATRINA STÊNIO FREITAS